Olhar não muda o mundo, apenas faz decobrir quem somos.
raimundo gomes, 06 I 06 I 2006.
1 comentário:
Anónimo
disse...
O bater de asas dos sonhos ecoam no meu crânio fechado. Abro os olhos, e deixo fugir um ou dois… contentes, esvoaçam à minha volta, brincam comigo como duas crianças enamoradas entre si. Divirto-me com os seus movimentos inebriantes. As linhas que criam no espaço envolvem-me, acariciam-me o rosto, a pele, o sexo. Sinto tudo isto pausadamente, como estivesse fora de mim mesmo, como se me tornasse espectador de mim mesmo. Duplico-me, e por vezes, triplico-me, o que me permite confrontar o eu , comigo e o meu ser. Crio um jogo de partilhas entre nós. Dou, recebo, torno a dar. Agora, partilho-me contigo, agora eu dou-te-me.
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O bater de asas dos sonhos ecoam no meu crânio fechado. Abro os olhos, e deixo fugir um ou dois… contentes, esvoaçam à minha volta, brincam comigo como duas crianças enamoradas entre si. Divirto-me com os seus movimentos inebriantes. As linhas que criam no espaço envolvem-me, acariciam-me o rosto, a pele, o sexo. Sinto tudo isto pausadamente, como estivesse fora de mim mesmo, como se me tornasse espectador de mim mesmo.
Duplico-me, e por vezes, triplico-me, o que me permite confrontar o eu , comigo e o meu ser. Crio um jogo de partilhas entre nós. Dou, recebo, torno a dar. Agora, partilho-me contigo, agora eu dou-te-me.
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